quarta-feira, 29 de maio de 2013

Ahhhh! Meus ouvidos doem...

Não, depois dizem que eu sou chato, crítico e que só gosto de rock, mas olha o que acabo de ler no uol:
 
"Novos sertanejos acreditam que beleza passou a ser mais importante do que voz."
fonte uol.
 
Então?
Já me surpreende o sertanejo universitário ter letras dignas de colégio primário, isto quando não fica no bará, bará, berê, berê e agora, não precisa de voz? Pelo amor de nosso Senhor né?
 
Olha só, se estas coisas acontecem é por nossa culpa, que valorizamos este tipo de "artista". Daqui a pouco não haverá música mas sim, grunhidos.
 
No fim de tudo, fico com um dos comentários dos leitores do uol:
 
"O brasileiro esta lá preocupado com cultura, ele quer mesmo é a sacanagem."
By Rui Mascarenhas
 
Olha ai, mais um para o Bestiário da música brasileira...
 
PS: Aê, depois que você ficar doooooce, doce, doce ,doce, senta no formigueiro.
 
Fonte:
 

sábado, 25 de maio de 2013

Pessoas uniformizadas e quadradinho de 8

Um dia eu estava comentando com minha amiga Lua Aletto:

-Lua, já reparou que tá todo mundo usando esta camisa da Hollister? Eu não aguento mais ver esta camisa.
- Hoje em dia as pessoas andam "uniformizadas".
 
Pois bem,  não é que a Lua tem razão, as pessoas nem notam que realmente andam uniformizadas e tem atitudes padronizadas, tipo assim: Se a tv fala que uma coisa ou um produto é legal então, é legal. Ninguém pára para se perguntar o porque isto ou aquilo é legal.
 
Voltando a tal marca de camisa, eu garanto que uns 90% das pessoas usam a camisa porque está na moda ou é bonitinho.
 
Qual é a graça de andar igual a todo mundo? Sei lá.
 
Já para as minas que cantam o quadradinho de 8:
 
Não existe quadrado com 8 lados, se tem 8 lados se chama octógono e não quadrado.
 
Mas meu Deus, falando no tal quadradinho de 8, depois de ler a letra desta "bendita música", eu quase fiquei cego. Como isto pode ser chamado de música?
 
Acho que vou criar um livro chamado "Bestiário Musical Brasileiro"*.
 
*Bestiário é um tipo de literatura descritiva do mundo animal, as bestas, muito comum nas classes monásticas do medievo. Eram catálogos manuscritos realizados por monges católicos que reuniam informação sobre animais reais e fantásticos, tal como o aspecto, o habitat em que viviam, o tipo de relação que tinham com a natureza e a sua dieta alimentar. A maioria dos bestiários foi escrita durante a baixa Idade Média, e eram acompanhados de mensagem moralizadora.